quinta-feira, 18 de junho de 2009

Opressão



Se for pra morrer nessa, que seja então. Não sei ao certo, êta confusão! E é por isso que tô continuando. Continuando sem saber onde vai dar, com um tanto de medo, uma dose de sacrifício, e um pouquinho de pecado. Amor? Não sei se ele tá nessa receita. Mas foi por causa dele que cheguei até aqui, eu também sou ingrediente, nessa mistura onde ninguém sai contente.
Quer um pedaço? Você quer um pedaço de mim? Carrega um tantinho das minhas dores?
Volta ao começo. Olha pra trás. Valoriza o seu Hoje. Ou não. Joga fora. Cospe teu medo, teu ódio, tua covardia!
Dá um jeito nessa cara de palhaço! Muda teu rumo, foge da dor... Há tempo?? então foge antes que o tempo fuja de você.
Opressão... quem sabe o que é isso? Se chegar viva no fim, eu talvez saberei. Vou ajoelhar então, pedir perdão por um “não” que eu não neguei. Tô caminhando... rumo a não sei o que! É diferente de ver seus olhos chorando. Eu nunca vi, mas o que importa? Nada importa além do caminho, mas que fez-se dele?
Quer saber de uma coisa? Não vou temer. Quem tiver do meu lado vai tá mais forte que esse sentimento inimigo. Me corrói. Pouco importa, eu posso destruí-lo.
Eu o criei, portanto posso destruí-lo;
Porque me sinto tão fria?
Sinto falta do calor. Mas do calor que constrói. Aquele que só tenho tido em sonhos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário